segunda-feira, 31 de outubro de 2011

dormir, ou deita e levanta tipo mola de colchão

É vira o disco e toca o mesmo. Sim, lá vou eu outra vez falar de como não ando a dormir nada.
Ontem a miúda acordou 6 vezes. Por norma são 3, mas anda sempre ali no intervalo 3 - 6. É de uma pessoa ficar a bater mal. Mesmo.
São cólicas? Fome? Dores? Dentes? Pesadelos?
Não sei minha gente. Já desisti de tentar compreender, resta-me aceitar, meter o piloto automático, e esperar que passe. Rápido se for possível.
Já lhei dei jantar, e depois leite passado um bocado. Ou então papa. A teoria do bébé que dorme como um anjo com a barriga cheia, caiu por terra. Fome não é. Pesadelos? De duas em duas horas desde os 5 meses? Pouco provável. (dos 4 aos 5 meses e meio mais ou menos, dormia a noite toda) Cólicas também não me parece. Ela sofreu e muito nos 3 primeiros meses, e conheço de ginjeira os sinais. Dentes? ... Não sei. Já ouvi a teoria de que basicamente a culpa é minha, porque não passa de mimo.
E o que eu me rio quando me perguntam se eu quero ter outro filho?

dos avós

Gosto de ver a relação que a minha filha está a criar com os avós, os sorrisos e os saltinhos de contente que dá quando os vê. Penso também nos meus, que já cá não estão e penso como foram importantes para mim. Principalmente o meu avô paterno, que morreu quando eu tinha 20 anos.
Será que os abracei vezes suficientes? Sera que lhes disse que os amei? Temo que não. Resta-me o consolo vão e um pouco ingénuo de pensar que olham por mim (nós) e que sabem o quanto foram importantes.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

baptismo*

Em Janeiro a minha miúda vai ser baptizada em Itália. É um gosto que vamos fazer aos avós paternos que estão tão longe. Não vão estar presentes no primeiro natal, nem no primeiro aniversário dela, mas pelo menos vão ter esta festa especial, que já estão a organizar.
A mim, como dizem os espanhóis me da igual, se ela é baptizada ou não. Ou antes, se fosse por mim, não era. Mas mal não lhe faz, por isso terá entrada assegurada para o reino de Deus, ou para o que quer que sirva o baptismo, que eu não faço ideia.
Não sou católica, embora tenha tido uma infância católica-praticante. Digamos que agora sou uma pessoa espiritual. E os problemas que tenho com o catolicismo são maioritáriamente com a igreja, e não tanto com a religião em si. Maioritáriamente...
Ela que não conte comigo para rezar avé marias e pais nossos, no entanto também não lhe vou dizer a cru, e de uma vez, aquilo que penso sobre a Igreja Católica. Quero que ela pense por si própria, e que acredite naquilo que lhe der maior conforto. Eu, como mãe, vou aceitar e tentar partilhar à minha maneira.
*triss recusa-se a escrever de acordo com o novo acordo ortográfico, pelo menos, enquanto puder.

puff!

A minha irmã decidiu cancelar a conta dela no facebook. Diz ela que está farta, e que é uma forma de protestar contra esta era de fast-food, fast-love, fast relationships, fast-tudo. Ela prefere tomar um café com alguém face to face, e não no face.
No facebook, fui ver à minha lista e constato que ela desapareceu sem deixar rasto, como se nunca tivesse existido.
E eu, vá-se lá saber porquê, fui-me lembrar da Alegoria da Caverna de Platão.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

vénus e marte

Ontem estive a dar uma volta ao meu armário. Tirei roupa de verão e troquei pela roupa de Inverno. Deixei algumas t-shirts porque eu não sou rapariga de camisolas interiores. Pelo meio ainda pus de parte um saco de roupa que não passou no teste (não usei no inverno passado, seguramente não vou usar neste). Constatei tristemente que não tenho roupa.
Vou ter com o meu jovem e digo-lhe o que estive a fazer e que cheguei à conclusão de que:
(e dizemos os dois ao mesmo tempo)
eu: não tenho roupa.
ele: tens roupa a mais.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

photos

A era digital veio revolucionar o mundo da fotografia com tudo aquilo que tem de bom, mas também com o que tem de mau. E o que é mau, é que à semelhança do video killed the radio star, a era digital matou os álbuns de fotografias.
Já ninguém faz álbuns, e guardamos milhares de fotografias no computador, que ninguém vê. E não é bem a mesma coisa passar uma tarde com amigos, chá e biscoitos, e fazer "próximo diapositivo" ou virar uma página de um álbum.
Assim já seleccionei 150 fotos de Fevereiro a Setembro (serão muitas? não.) para começar o álbum. Um dia mais tarde ela vai poder folhear o álbum da infância dela, com tanto prazer como eu folheio o meu.

cold turkey

Fica uma pessoa um dia inteiro sem internet, e parece que voltámos ao cretáceo.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

vade retro shopping center

Neste fim de semana, mais precisamente no sábado, fomos ao dolce vita tejo. Precisava de ir à Zara comprar a prenda de aniversário da minha afilhada que faz um aninho para a semana, já gora ia à H&M, e dava um saltinho à Primark para ver que tal era aquilo.
(Porque é que não fui ao Allegro, onde costumo ir? É bem feita, serviu-me de emenda.)
Centro comercial à pinha, cheio de gente. Passado meia hora de lá estar já me queria vir embora. Havia uma feira de casamentos, uma exposição de vestidos de noiva para lá de horrendos, um palco montado com um senhor a gritar ópera e demasiada gente.
A Primark foi uma valente desilusão. Não sei como é possível alguém conseguir comprar lá alguma coisa de jeito. Como diz a minha mãe aquilo nem para trapos de lavar o chão. Tudo de péssima qualidade, o cheiro a nylon e viscose paira no ar, e devo dizer que a feira do relógio é mais organizada, mais limpa e mais bem frequentada.
Outra coisinha para me lembrar nos próximos tempos: voltar a entrar numa superfície comercial lá para Janeiro.

qual santini qual carapuça

Gelados a valer são os do Nino.

bolo de agrião

Domingo com chuva é dia de ... bolo! Nada melhor num dia chuvoso que o cheirinho de um bolo a fazer. E este domingo foi a vez do bolo de agrião da Marianne. Estranhei um bocado enquanto misturava os agriões com os ovos, só pensava ai jesus no que me fui meter, mas o bolo é uma ma-ra-vi-lha.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

vizinhos

Gosto de viver numa rua que é um bairro, onde todos se conhecem. Gosto de conhecer as pessoas e de falar com elas. Acho que nem conseguiria viver num sítio onde ninguém se cumprimentasse, ou falasse um pouco.
Por ser uma rua com prédios antigos a maioria dos meus vizinhos são séniores, há poucos jovens. Há a senhora do prédio em frente, que está sempre à janela e me acena todos os dias. Quando lá vou falar, levo a miúda e ficam as duas a sorrirem e a falarem. Uma com 8 meses e meio, a outra com 93 anos.
Há as duas irmãs, uma rabugenta e mandona e a outra mais simpática, mas que insiste em chamar a miúda de Mariana. Já desisti de a corrigir. Para ela é Mariana. Há também a mãe destas duas irmãs, que mora noutra casa, mas acho que tem alzheimer, porque nunca se lembra de mim e todos os dias lhe digo que sim, somos vizinhas, moro ali há muitos anos.
Há o Sr. César, que passa na rua todos os dias, mas não sei onde mora. A Ana com o seu labrador Zeus, e a Marta com a cadelinha Suri. Há as duas brasileiras da loja do chinês que adoram a miúda e lhe fazem uma festa cada vez que a vêem. O Sr. Júlio da pastelaria que me trata sempre por "menina". O polícia sinaleiro que manda parar os carros para que me deixem passar (quando eu estava grávida, quase se punha à frente dos carros, e apitava violentamente a quem se atrevesse a desobedecer-lhe). A senhora da farmácia guarda ofertas e brindes para a miúda, e ao fim de semana, depois de bebermos café vamos lá falar com ela. O chinês que foi meu inquilino, e que tem um restaurante japonês, onde vamos algumas vezes. O indiano que me vende os nag champa, e onde eu ponho o euromilhões. O Sr. António da mercearia, a D. Fernanda da banca dos jornais. E o Sr. Correia, que passeava todas as manhãs no jardim, e tinha uma verdadeira adoração pelo meu jovem. Os seus olhos iluminavam-se cada vez que o via. Falavam muito. Mas acho que ele já não está entre nós, porque deixou de aparecer, nunca atendeu o telemóvel, estava sempre desligado. Nunca mais o vimos.
O Sr. Luís e a mulher têm um pequeno restaurante na esquina. A senhora gosta de vir falar com a miúda, e vá lá, já deixou de me perguntar se lhe dava maminha. Porque ela se pudesse, tinha amamentado o seu Carlos Jorge até este ter ido para a tropa.
O Sr. Fernando dono da pastelaria, que está sempre a falar da sua neta, a Margarida, luz dos seus olhos. Agora tem mais um neto, a filha é um bocado irresponsável porque tem o marido a trabalhar em Moçambique, e veio de lá com barriga depois de o visitar, imagine-se. E depois quem é que alomba com os miúdos? Os avós, claro.
E estes são alguns dos que me lembro agora, faltarão outros.
Gosto de viver aqui.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

mães da blogosfera,

quanto tempo aguenta uma mãe sem dormir uma noite inteira?
Não. Não respondam.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

old people

touch pads

Nada me faz sentir velha.
Nem quando os meus colegas de vinte e poucos anos me tratam por voçê, nem quando me apercebo que não conheço metade das bandas que andam por aí (ainda se diz bandas?), nem quando me perguntam a idade e eu passo por maluquinha porque digo "35. ai não, desculpe, são 37", nem quando me apercebo que o Harrison Ford parece o meu avô.
Mas o touch pad do telemóvel faz-me sentir velha.
Não há meio de atinar com aquilo. Não consigo terminar uma chamada (onde raio está o ícone do telefone vermelhinho?), engano-me e envio uma sms para o número 2596485745845845545, abro a internet sem querer, faço chamadas para quem não quero. Irra!

a ler

terça-feira, 18 de outubro de 2011

a lagrimita marota

Não dá muito jeito terminar de ler este livro à hora do almoço, e aparecer à tarde no trabalho com os olhos marejados de lágrimas.

a bela da soca



Não há nada a fazer. Gosto mesmo de socas. Até podem ser pirosas, mas só deus sabe o que me apetece chinelar por essas ruas fora! Infelizmente não encontrei um único par giro. Ou têm saltos de borracha, ou agrafes em vez de tachas ou saltos altíssimos... e como as que eu gosto custam para lá de muitos euros, não há socas para ninguém. Felizmente, dirá o meu jovem, que odeia socas.
Entretanto o inverno está à porta, por isso pode ser que me passe esta pancada.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

eu e tu

Lorenzo é um rapaz tímido cuja mãe se preocupa por ser tão solitário. Para lhe agradar, diz que tem finalmente um programa com os colegas: uma semana na neve. A mãe fica tão feliz que ele não consegue dizer-lhe a verdade. Parte para a semana dos seus sonhos: fecha-se na cave do seu prédio com os livros de BD, vídeos e coca-cola.
Até que aparece Olivia no seu bunquer: cheia de vida, obriga Lorenzo a atravessar a linha de sombra e a aceitar o jogo caótico da vida lá fora.

the time is now

É precisamente agora, nestes tempos mais conturbados, que nos devemos focar em tudo o que a vida tem de bom. E é muita coisa.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

não há outra palavra para "crise"?

Preocupam-me os destinos do país e do mundo, esta crise que parece não ter fim, a tristeza e a falta de esperança que se vive hoje em dia. Preocupo-me, mas não dou mais atenção a estes assuntos do que aquele que merecem. Não me entendam mal, não me estou nas tintas. Leio, preocupo-me um bocadinho e pronto.
É que não tenho paciência para ficar a pensar nisto. Em primeiro lugar porque não serve para nada. Neste caso, o que não tem remédio, remediado está, não vale a pena chorar sobre o leite derramado. É fazer mais uns buraquitos no cinto e toca a andar (embora eu não seja nem funcionária pública, nem ganhe mais 1000 euros, também tenho de apertar o cinto) . Em segundo lugar recuso-me a ficar mal disposta por causa da crise.
É que se for assim, acho que só lá para 2015 é que posso ficar bem disposta. Isso é que era bom, tenho mais que fazer.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

choque

Estive até agora a achar que era sexta feira, e afinal é quinta.
(estou de tal maneira, que nem a data deste post me fez desconfiar)

o espesso

No fim de semana passado tive a veleidade de comprar o Expresso, ou Espesso como diz o meu cunhado (se bem que nos tempos que correm anda mais levezinho), e só li a primeira página e a crónica do Miguel Sousa Tavares. Não tive tempo para mais.
Resta-me render às evidências de que, com uma filha pequenina, é complicado ler jornais. Em papel, pelo menos.

isto parte-me o coração

Ajudem se puderem, nem que seja com um euro. Eu dei o que pude. Se todos ajudarmos um bocadinho esta mãe, de certeza que faz a diferença.
Link aqui.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

podia-me ter dado para outra coisa, mas não, deu-me para isto

2006 já cá está. Só falta 2007 e 2008, coisa pouca. Depois o que me vale é que em 2009 e 2010 andei na clandestinidade, com outros nomes, noutros blogs que não deixaram marcas.

já chega

Eu sei que a Adele canta muito bem, mas se oiço mais uma música dela vomito.

já cá canta

Hoje com o Público.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

alto nível

e hoje trouxe croutons para pôr na sopa.

blherc

Diz-me um colega de trabalho que eu como coisas esquisitas.
Ora vejamos o meu farnel da semana passada:
- Legumes (feijão preto, batata doce, cenoura, milho e pimento vermelho) com arroz branco.
- Pasta com molho de tomate, (muito) polvilhado com queijo parmesão.
- Salmão grelhado com arroz branco.
- Cheeseburger de soja com arroz branco.
- Raviolis de queijo
A acompanhar uma sopa, uma salada quando fica bem, azeitonas (que perdição) e um sumo ou água. A mim não me parece esquisito. Já a marmita do rapaz mete medo ao susto. Umas iscazinhas, massa nada al dente, coelho, ... Blherc!

a noite é má conselheira

Ontem à noite a miúda teve dores de dentes, muitas. Não conseguia dormir, por isso estive a embalá-la até à uma da noite, altura em que finalmente adormeceu. Eu já estava para lá de sonolenta, e fui mantendo os olhos abertos com muito esforço, e só pensava na história da minha tia, que a embalar o meu primo, deu com a cabeça do miúdo na ombreira da porta.
Mas a noite não foi fácil, perdi a conta a quantas vezes me levantei, poruqe ela acordava de hora a hora. Eu só pensava, amanhã não vou trabalhar, ponho a miúda na avó e venho para casa dormir o dia todo, que se lixe, está decidido.
E de manhã acordei e vim trabalhar.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

encomendado

Não vou transformar a minha filha em vegetariana, mas este livro vai ser uma preciosa ajuda para substituir muitas refeições de carne e aprender receitas novas, tendo sempre em atenção as necessidades proteicas de um bébé em crescimento. Quero limitar um pouco a ingestão de carne, que já se sabe está carregadinha de hormonas e antibióticos. E na minha opinião acho um exagero comer carne todos os dias.
O pai acha que por a filha comer carne, chegará o dia em que eu cozinharei alegremente hamburgueres e bifes. Nada mais errado. Era capaz de o fazer, mas a miúda já vai comer carne na escola, por isso em casa, vai fazer uma alimentação igual à minha.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

que saudades de um bom livro...

"Muitos anos depois, em frente ao pelotão de fuzilamento, o coronel Aureliano Buendía haveria de recordar aquela tarde remota em que o seu pai o levou a conhecer o gelo".

pushing papers around

O trabalho administrativo não me chateia nada. Arquivar, fazer registos, organizar contabilidade, mapas, resolver assuntos pendentes, tirar cópias, etc. Tem uma grande vantagem que é não ter responsabilidades por aí além. Saio ás 17h e a minha cabeça desliga do modo "trabalho", e isso por enquanto é o que me apetece.
Confesso que estava um bocado saturada de ter muitas responsabilidades com todo o stress que vem incluído no pacote. Era a assessora de imprensa de uma agência xpto, que não hesitou em dar-me um pontapé no traseiro depois da minha filha nascer. É a vida.
Em muitas alturas deixei-me engolir pelo vórtice da pressão do trabalho, acabando com um torcicolo, dores nas omoplatas ou taquicardias. Nada disso deixou saudades. Se gostava de ter um trabalho mais criativo, adequado às minhas capacidades e bem pago? Sim. Mas neste momento esse trabalho não existe, e eu estou muito grata por este que tenho.
Por enquanto estou bem assim. Amanhã? O amanhã ainda não chegou, logo se vê.

blogger, estás a começar a irritar-me

Os comentários aparecem no meu email, mas aqui no blog, puff! Desaparecem.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

eva

O balanço das primeiras duas semanas da Eva lá em em casa é claramente positivo. A começar pelo facto absolutamente espectacular de que já não limpo a casa de banho, nem limpo o pó, e o aspirador então nunca mais o vi. Tenho as gavetas todas arrumadinhas, os talheres todos encaixadinhos uns nos outros, a roupa arrumada, o micro-ondas a brilhar, nem um pêlo do cão à vista (o que dura cerca de meia hora depois dela sair). Limpa tudo com muito afinco. Demasiado afinco, diria eu. Não percebeu que tenho os azulejos da cozinha pintados, e de tanto esfregar, ficaram à vista duas manchinhas azul-cueca, a cor original da cozinha.
A Eva tira-me tudo do sítio. No fundo tem uma pequena decoradora dentro dela, maleita que desconfio padecerem todas as senhoras a dias. Mas se for esse o preço a pagar, tudo bem, não é por aí. Bem vinda Eva.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

triss.diaries oldies

Este blog teve início em 2006, apesar dos posts dessa altura não estarem aqui. Não sei porquê, devo ter passado uma fase de querer desaparecer da net, e copiei o conteúdo do blog para um documento word.
E agora sinto falta desses posts... haverá maneira de os copiar para aqui sem ser um a um? Não me cheira.
Bem, se decidir publicar os posts antigos, vai ser um "triss diaries - a prequela", em vez de a sequela, e a malta começa a ler o que publico para trás em vez de ser para a frente.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

dos livros

Para mim ler nunca foi uma obrigação. Desde pequena que devoro livros. Lembro-me de esperar ansiosamente pela semanada para ir comprar o volume seguinte dos Cinco. Li ainda uns livros juvenis da Alice Vieira e da Sophia de Melo Breyner, como A Menina do Mar e a Fada Oriana, que seguramente irei ler à minha filha. Depois passei por uma fase de policiais, li quase todos os livros da Agatha Christie (os do Poirot, os da Miss Marple nem tanto). A seguir atirei-me aos clássicos, "Uma Família Inglesa", "A Morgadinha dos Canaviais" e "Amor de Perdição" entre outros. Foi nesta altura que descobri o meu escritor preferido, com a leitura de "Os Maias".
A partir daqui nunca mais parei.
Curioso que no início tinha uma relação muito diferente com os livros, da que tenho agora. Tratava-os como se fossem relíquias, pouco manuseados, pareciam novos. Hoje em dia rabisco, sublinho e dobro páginas.
Detestava deixar livros a meio, mesmo que não estivesse a gostar. Hoje não hesito em pôr um livro de lado, se não me interessa.
Antes pensava ser um sacrilégio dar um livro, por muito mau que fosse. Hoje, não tenho problema nenhum em desfazer-me de um livro.
Antes tinha de comprar um livro, hoje é raro o livro que compro. Requisito-os quase todos na biblioteca. Assim posso "experimentar" muitos mais livros, e apesar de os livros não serem fisicamente meus, a história é de certeza.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

parents night out

Este fim de semana foi em grande, no sábado uma ida ao jardim do costume seguido de uma noite Parents Night Out. Pizza (sim, outra vez pizza...) e cinema. Diverti-me imenso com o filme, no entanto dispensava o intervalo. No domingo uma ida ao Green Fest no Estoril e um saltinho a Carcavelos.

e o que eu me ri?