sexta-feira, 28 de junho de 2013

férias

A minha filha vai com o pai e os avós para o Meco na próxima segunda feira e só volta no sábado de manhã. Ela precisa de praia. Esteve o maldito inverno todo a tossir. São cinco dias. Nunca estive tanto tempo (nenhum tempo) sem ela. Já sei que faz bem a ela e a mim e mais não sei quê. Oscilo entre a euforia de um merecido descanso e a angústia da separação.
Posso chegar a casa e atirar-me para o sofá sem me mexer mais, posso dormir a noite toda até me doerem as costas. Posso acordar com o despertador em vez do "acorda mãmã, levanta-te, já chega de óó". Posso jantar porcarias ou posso não jantar, aliás nem preciso de pensar no jantar. Posso ver filmes. Posso ouvir o silêncio ou ouvir música aos berros. Posso estar no computador calmamente sem ouvir uma vozinha doce que me pede o ruca ou o pooh. Não vou ouvir chorar, nem aturar birras. Vai ser bom, digo a mim mesma, preciso mesmo de umas férias. Mas porque sinto o coração como se fosse uma passa, pequenino, espremido e ressequido?

quinta-feira, 27 de junho de 2013

flying solo

Pois cá estou sozinha no meu posto de trabalho, com a formação feita, e com acesso aos meus bloguinhos. Eis senão quando este pc não me deixa visualisar o bloglines porque não tenho não sei quê do navegador ou do browser.  º+$%&%!!

abram a pestana

Não me apetecia escrever este post, mas achei melhor partilhar.
Os meus sogros têm ido diáriamente para um jardim infantil com a minha filha. Vão de manhã pela fresquinha. Na segunda feira passada notaram a presença de 5 homens, estrategicamente posicionados (três num banco de jardim, e outros dois afastados) que olhavam para as crianças com um telemóvel discretamente na mão. Assim que se aperceberam da situação foram para casa, não sem antes passar pela polícia para fazer uma queixa.
Estejam atentas.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

já vos mostrei as minhas socas?

(a minha mãe tem medo que eu parta uma perna, o meu namorado diz que é piroso, a minha irmã torce o nariz, e eu a quinze dias de fazer 39 anos quero lá saber, caguei, porque é mais importante satisfazer a minha criança interior, que sempre quis umas socas.)

terça-feira, 25 de junho de 2013

ser mulher (ou ser eu)

No início deste ano tinha o cabelo comprido, franja, e umas nuances californianas lindas. Depois fartei-me. Cortei o cabelo pelos ombros, lá se foram as californianas, comecei a deixar crescer a franja, e ainda pintei o cabelo mais escuro.
Agora vou fazer franja, esperar que a tinta saia e que o cabelo cresça, para poder fazer as californianas.
Simples, não é?

segunda-feira, 24 de junho de 2013

domingo, 23 de junho de 2013

a ler


sexta-feira, 21 de junho de 2013

hoje

Já nem me lembro da última vez que fui ao teatro, vai ser a loucura!

quinta-feira, 20 de junho de 2013

one of the boys

(notícias do meu uber cosmopolita e fantástico trabalho no call center)
A campanha para onde fui transferida tem um horário maravilhoso, das 9h ás 18h. Depois de quase um ano a sair ás 19h30, só vos digo que é qualquer coisa sair a horas decentes. Foi uma mudança pela qual muito esperei e batalhei.
A campanha é mais exigente, a linguagem muito mais técnica e os problemas a resolver mais delicados. Mas tudo isso é melhor, porque o trabalho não é tão desmotivante. O meu inglês está para lá de bom, ponto positivo a reter. E embora tenha ficado sem as minhas duas amigas que tanta falta me fazem (foram para a expo) agora estou numa equipa nova, e ganhei dois amigos.
Se antes era one of the girls, numa equipa maioritariamente feminina, onde eu era a única na linha inglesa, agora sou one of the boys, na linha inglesa com mais dois rapazes. E o que eu me rio com eles, são levados da breca.
E por vezes as coisas neste mundo louco e universo sem nexo parecem encaixar como se fosse magia pura. Se antes refilava pelo facto de este trabalho ser aborrecido, estar para além das minhas habilitações, blá blá, neste momento da minha vida é perfeito. Neste tumulto emocional em que vivo, um trabalho destes é mesmo o que eu preciso, não conseguiria fazer mais nada. Mais tarde explicarei porquê, quando estiver mais distanciada destes tempos.

domingo, 16 de junho de 2013

do livro

"Mais tarde porém, quando ele foi viver para a Revolução e quando de lá me enviou esparsas cartas e alguns absurdos presentes pelo Natal ou pelos meus anos, julguei perceber que a sua distância era apenas o reflexo e a medida do sofrimento dele pela morte da que fora sua mulher. Imaginei que, quando me olhava, via em mim o olhar dela, ouvia na minha voz a voz dela, nas perguntas que eu fazia reconhecia a maneira de pensar dela, e tudo isso lhe trazia de volta quem, por necessidade de sobrevivência, ele decidira deixar morta para sempre. Porque hoje eu sei que só morrem verdadeiramente aqueles que, depois de mortos, nós conseguimos matar também. E nada é pior que um morto-vivo, habitando lado a lado com os que não morreram e tiveram a coragem de tentar viver para além da morte dos que amavam."

Madrugada Suja
Miguel Sousa Tavares

sábado, 15 de junho de 2013

sábado, 1 de junho de 2013

a propósito de mudanças

Na sexta feira comecei a formação para integrar uma nova campanha. Também é em inglês, com a vantagem de só ter chamadas inbound (chamadas recebidas) e emails, e o horário é das 9h-18h. Finalmente, depois de muito batalhar consegui mudar de campanha (quase um ano). Ainda é temporário, terei de ser avaliada após a formação, e não sei se me podem entretanto colocar noutra campanha, mas por enquanto é assim.
É com muita pena que deixo as minhas duas copines que me alegravam tanto o dia, e o meu supervisor, o puto holandês mais fixe do mundo, mas a minha filha em primeiro lugar.
Novidades para breve.