Este sábado fomos a uma festinha de aniversário de uma menina de 3 anos. Estavam lá mais meninos, e muitos adultos, uma cadela e dois gatos. Fez bom tempo e estivémos sempre no jardim, o que foi bom. A minha miúda não passou cartão a ninguém, é muito autónoma e independente, e ainda não está na idade de brincar com os outros meninos. Brincou muito, principalmente com o Puré, o gato. Passou o tempo todo atrás dele, ou a brincar com a terra (comeu alguma) ou com as pedrinhas do jardim.
Nós passámos o tempo todo de olho nela, porque ou andava sozinha em direcção ao portão, ou ía para a horta ou para o barracão (onde não estava ninguém). Sozinha, destemida e sem medo.
Se por um lado admiro esta sua maneira de ser, também há o reverso da medalha... que é o facto de não ter um segundo de sossego e de não ter tido uma conversa de jeito. Ah!
Quase me esquecia, as birras voltaram em força. Senta-se no chão e fica a chorar irritada. Dependendo da gravidade do que fez ou da situação, normalmente deixo-a sozinha a chorar. E sem público, como diz o Dr. Mário Cordeiro, a birra passa num instante.
(já sei que livro vou oferecer a mim própria nos meus anos, aquele das birras...)
7 comentários:
O meu também não sossega um minuto! quer é correria e laréu!
mas das birras já está muito melhor. mas houve tantas vezes que o deixei a "pregar aos peixinhos"... no entanto, era persistente e o berreiro durava bastante
As birras da minha duram pouco, mas são muitas. E normalmente é porque está a mexer em alguma coisa que não pode. E quando lhe tiro da mão e explico porque não poder ser, pimba, senta-se no chão e cá vai de berraria.
Ora como eu já expliquei que não podia ser, não há muito mais que possa fazer, e bazo.
ufa, cansa educar.
Qual é mesmo esse livro?
Acho que tb preciso de ler algo do género.
Há dias que não sei que fazer...
"O Grande Livro dos medos e das birras" Mário Cordeiro. Aqui vai um cheirinho: http://www.jn.pt/blogs/emletramiuda/archive/tags/M_26002300_225_3B00_rio+Cordeiro/default.aspx
Eu acho que não é preciso comprar o livro, pois está tudo dito na frase: Sem público o entusiasmo esmorece.
Por aqui, o meu mai novo foi rei das birras durante vários meses (agora está um bocadinho melhor). Nunca, mas nunca tinha público e acabavam rapidamente, mas isso não o impedia de fazer mais 200 birras curtas logo a seguir ;)
Agora desenvolvi um método magnífico. Sempre que ele começa aos gritos, mando-o para o escritório chorar. Ele (estranhamente) obedece, fecha a porta, chora sozinho meio segundo e quando acaba chama por mim. Juro.
uau Ana C., mas o teu mais novo é mais velho que a minha... De qualquer maneira acho que funcicona mesmo a cena de não ter público. O que não quer dizer que não faça mais umas 200 birras como dizes tu. ufa!
obrigado amigo! ótimo post!
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