Tenho mixed feelings acerca deste filme. Se por um lado tem imagens de uma beleza extraordinária, por outro a narrativa não é nada fácil. Terrence Malick é um director pouco hollywodiano, comercialmente falando. Tem na sua filmografia 5 filmes, incluindo este. Portanto quando faz um filme é porque terá qualquer coisa para dizer. Qualidade e não quantidade? Bem, neste caso não estou segura, mas no caso do Thin Red Line (1998) sim.
Este, é um filme que aborda a fé e a relação com Deus, mas mais do que isso, é um filme sobre a relação entre um pai e o filho. Julgo que a mais valia deste filme para além das imagens, é o que não é dito verbalmente, mas dito e por vezes gritado de muitas outras maneiras.
6 comentários:
Pois, realmente também é muito sobre a relação pais/filhos e sobre aquilo que os pais ensinam ser o mais certo ou errado, segundo as suas convicções. Achei impressionante o quão aterrorizador pode ser isso tudo para uma criança (principalmente quando os adultos não se apercebem que se contradizem a toda a hora e pedem aos filhos para agirem de uma maneira quando eles agem de outra) ainda mais juntando a existência de Deus a isto tudo.
Pois é.
E o mais engraçado, é que aquele pai não é um pai mau, é um pai que crê estar a fazer o melhor para os seus filhos, que tenta ser carinhoso demonstrando o seu carinho de formas mais invulgares (como ensinar a lutar), ou como ser educado à mesa, etc.
E depois gerir aquilo todo com os ciúmes da relação que os miúdos têm com a mãe (que no início era só dele)também não é fácil.
É um pai humano, com tudo o que tem de bom e mau:-)
E ou muito me engano Cláudia, cheira-me a nomeação de óscar para melhor filme.
Desde q vi o trailer que fiquei curiosa... Gostei do cartaz, gostei da imagem, da temática e claro de elenco! Se ainda tiveres guarda para mim! :)
Também me parece que é bem capaz de ser nomeado. Vamos lá ver se nos surpreendemos ou não :)
Oh, não tenho Philipa, aluguei na Zon (mas olha que não recomendo...)
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