quarta-feira, 30 de novembro de 2011

férias

Não. Não estou de férias. Mas já tenho os bilhetes comprados para umas mini-férias em Itália, em Janeiro. Como não vamos poder lá passar o natal, vamos no início de Janeiro. Os avós e o tio da miúda já estão a fazer o countdown, uma vez que já não a vêem desde Junho.
Desta vez, e como ela é pequenina, não vamos poder passear como eu gostaria, como rever Milão, ou dar um saltinho a Florença por exemplo. Mas provavelmente vamos passear no Lago di Garda, Iseo, vamos às montanhas, ver neve, comer pizzas, pasta e gelatti até rebentar e rever amigos. Nada mau heim?

terça-feira, 29 de novembro de 2011

1 de dezembro

Toca a aproveitar este feriadinho, que para o ano não há mais. E já agora o melhor é acabarem com o 24 e 25 de Dezembro, cambada de mandriões, dois dias sem trabalhar, querem lá ver.
(seriously? acabar com uns feriaditos vai ajudar em alguma coisa?)

balanço

A semana passada deixou-me de rastos. A miúda teve uma otite e uma gastroenterinte. Uma estreia a dobrar. Não conseguia dormir, ficava aflita quando a deitávamos, por isso durante 5 dias dormiu ao colo. Do pai, da mãe, e da tia J. que me veio ajudar. Basicamente fazíamos turnos para que ela dormisse. Com o antibiótico melhorou num instante, mas até o tomar teve dores tremendas. E a somar a isto tudo, um dentinho em baixo a romper a gengiva.
Agora já dorme na caminha dela, embore ainda acorde uma ou duas vezes à noite. Já ri, brinca, come bem, está bem melhor.
Eu, fiquei em farrapos, não só por não dormir decentemente nem conseguir relaxar quando estava deitada, mas pelo medo que senti. Medo da fragilidade dela, e impotência total de impedir a dor que ela sentia. (o que fazer quando ela chora de dor a olhar para mim tipo, mae, faz com que isto pare. merda) Dizer que estou aqui, que vou estar sempre aqui.
Assim, esta semana tive pouca energia para bloggar. Mas agora tudo volta à rotina.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

como é possível,

uma pessoa, ou antes uma mãe, ser tão fashion e cool toooodos os dias? Carradas de empregados é o que é.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

coração apertadinho

Por aqui andámos com febres. Eu estou constipada desde sábado, com aquelas constipações em que o nariz se transforma numa torneira que não pára, juntando ataques de espirros, normalmente 5 ou 6 de uma vez. Mas com isto posso eu bem.
Agora a minha miúda com febre? Caramba nunca pensei em sentir o meu coração tão apertadinho ao ver o termómetro a subir até aos 39.9º. Só uma vez chegou aos 40º, e lá fizémos o banho de arrefecimento. Dói vê-la assim. E esta é a primeira de muitas... Coincidência ou não, temos primeiro dente a aparecer.
Ela está com febre desde domingo, e hoje finalmente começou a baixar. Rejeita a sopa e a fruta mas come a papa, o leite e o iogurte com bolachinhas, menos mal. As noites têm sido tramadas, não a consigo deitar na cama, tem dormido em cima do meu peito, ou no peito do pai. Fazemos turnos, um até às 4 da manhã, outro até às 7h.
Ninguém está preparado para isto.
A partir do momento em que ela nasceu, o meu coração já não mora no meu peito. Como dizia o outro, anda desprotegido no mundo lá fora.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Adenda a um post, e o tal vídeo da Sábado...

Devo fazer aqui uma rectificação a este post.
Pode passar a imagem errada de que, quem escreveu esta declaração com aquelas belíssimas calinadas terá sido um agente da GNR. Antes de mais as minhas desculpas à GNR, porque quem deu as calinadas foi um ex-funcionário aqui da empresa, que tinha o 12º ano e nasceu em 1987. Pareceu-me por bem esclarecer isto, a propósito da polémica que anda aí nos blogues acerca desta reportagem ser tendenciosa.
Pouco me interessa se o jornalista se enganou ou não sabia que a água não tem símbolo químico, mas sim fórmula química. Preciosismos. Agarrem-se a esse detalhe para não pensar bem na ignorância escandalosa da geração mais jovem. bah!

iupi!

Hey Ricky you're so fine, you're so fine you blow my mind! Hey Ricky!!

Polenta com cogumelos no forno

Uma das coisas que o meu jovem sente mais falta é da comida da mamma. Ora, há muitíssimas coisas que eu não posso fazer porque envolvem cozinhar carne. Não que me faça impressão, longe disso, mas não faz sentido estar a cozinhar um prato que só ele vai comer.
Assim, tive a ideia de fazer qualquer coisa com polenta, uma farinha de milho típicamente italiana, e adaptar a um prato para nós os dois. Normalmente a polenta acompanha a carne, mas encontrei esta receita e adaptei-a um bocadinho ao meu gosto. Claro que a polenta, feita à séria está no lume 40 minutos no mínimo, sempre a ser mexida... pode ser servida mole, dura, grelhada ou frita.

Ingredientes:
2 chávenas de polenta
2,5 chávenas de água
1 chávena de milho
cogumelos
5 tomates maduros
1 cebola
2 dentes de alho
Queijo parmesão
Azeite, sal, pimenta, manjericão e óregãos a gosto

Colocar azeite numa frigideira e refogar a cebola e os dentes de alho. Adicionar os cogumelos, previamente lavados e cortados, e os tomates. Temperar com sal, pimenta e orégãos. Cozinhar até os cogumelos ficarem tenros, retirar do lume e adicionar o manjericão fresco.
Numa panela colocar a água a ferver e ir adicionando a polenta mexendo sempre. Adicionar o milho e temperar com sal. Quando a polenta ficar consistente retirar do lume.
Numa travessa cobrir a base com polenta e depois colocar a mistura dos cogumelos e tomates, finalizando com a polenta. Cobrir generosamente com queijo parmesão e levar ao forno até ficar dourado (20-30 min).

Nota:
Pode ser adicionado qualquer tipo de queijo que derreta bem, para ir ao forno, excepto a mozzarela. Este prato pode ser servido como entrada, acompanhamento, ou mesmo prato principal.

protuguês

Ontem veio parar às minhas mãos uma declaração de um acidente de viação da GNR, em que um dos carros da empresa esteve envolvido. Não faço a transcrição total, mas aprendi algumas palavras novas:

vaículo
luz de modança
ultrupassar
regreçar
faixa de redogem
meio (meu)
trazeira

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

mommy stuff

Uma incursãozita na amazon deu nisto (comprei em segunda mão). Haja tempo.
A pilha de livros na minha mesa de cabeceira começa a parecer a torre de pisa.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

little Suri

Hoje a miúda escolheu qual o vestido que lhe apetecia vestir.
(abri o armário, riu-se muito para os vestidos, esticou o bracinho e agarrou num deles)

bonecos para crianças?

Alguém me explica porque raio a Leopoldina e a Popota têm mamas? Sou só eu que não acho isto normal?

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

the perfect chocolate cupcake

Ainda estou à procura da receita perfeita de cupcakes de chocolate (nome maricas para os queques).

marina

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

pronto, está bem

Afinal quem vai apresentar os óscares (pela nonagésima vez) é o Billy Crystal.
O Ricky era muita areia para o camião deles. Imaginem isto nos óscares.

tree of life

Tenho mixed feelings acerca deste filme. Se por um lado tem imagens de uma beleza extraordinária, por outro a narrativa não é nada fácil. Terrence Malick é um director pouco hollywodiano, comercialmente falando. Tem na sua filmografia 5 filmes, incluindo este. Portanto quando faz um filme é porque terá qualquer coisa para dizer. Qualidade e não quantidade? Bem, neste caso não estou segura, mas no caso do Thin Red Line (1998) sim.
Este, é um filme que aborda a fé e a relação com Deus, mas mais do que isso, é um filme sobre a relação entre um pai e o filho. Julgo que a mais valia deste filme para além das imagens, é o que não é dito verbalmente, mas dito e por vezes gritado de muitas outras maneiras.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

a fazer figas

para que isto aconteça.

cruzes credo

Apanha-se com cada ave rara na blogosefera que até parece mentira. Agora, toda a gente é fashionista e fashion blogger. Mas há com cada foto do género "hoje vesti-me assim e amanhã visto-me assado" que minha nossa senhora.

da crise

Não é pelo preço das coisas que me apercebo que vivemos numa crise. É pelo facto de ganhar precisamente o mesmo que ganhava quando saí da faculdade em 2002.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Bolo de Agrião

Como fiz algumas alterações à receita original da Marianne (não que não fosse deliciosa, que é, mas cortei no açúcar e fiz outras coisas à minha maneira), e a pedido da S., aqui vai a receita do Bolo de Agrião que fiz num destes domingos.

Ingredientes
Para o bolo:
1 molho/saco de agriões pré-lavados
4 ovos
200 g de açúcar
75 g de farinha
2 c. de sopa de óleo
1 c. chá de fermento

Para a cobertura:
2 ovos
80 g de açúcar amarelo
120 g de manteiga vegetal (à temperatura ambiente)
120 g de chocolate (convém ter uma percentagem de cacau elevada)

Barrar uma forma de bolo com manteiga vegetal e polvilhar com pão ralado e reservar. Derreter a manteiga e deixar arrefecer à temperatura ambiente. Bater as claras em castelo e reservar.
Colocar as gemas numa taça e bater até ficarem cremosas. Juntar o molho de agriões e triturar com a varinha mágica. Juntar o açúcar, a farinha e o fermento e bater até obter um creme homogéneo. Adicionar as claras em castelo, envolvendo-as cuidadosamente.
Levar ao forno durante cerca de 30 minutos. Depois de pronto, deixar arrefecer antes de desenformar e de colocar a cobertura.
Cobertura:
Numa panelinha derreter a manteiga, em lume brando, adicionar os ovos e o açúcar, mexendo sempre com uma colher. Quando a mistura estiver líquida (e o açúcar dissolvido) juntar o chocolate, mexendo sempre. Colocar a cobertura no bolo já frio.

wonder woman

Depois de ser mãe finalmente percebi o conceito de "mães super mulheres". É impressionante o que se consegue fazer só com um braço livre. Ou o que se consegue fazer entre a hora a que chegamos a casa e a hora em que os deitamos. Ou como conseguimos sair de casa e entrar no carro, a chover torrencialmente, com filha, mala, 2 sacos e guarda chuva.

....

E uma pessoa acordar às 2h da manhã, lembrar-se de 2 ou 3 posts giros à brava, e de manhã não se lembrar de nada?

trovoada

O meu cão tem medo da trovoada, treme que nem canas verdes, mas umas festinhas ajudam sempre.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

sugo della mamma*

Esta é a minha receita de Sugo di Pomodoro adaptada da receita da minha sogra (ela sim uma verdadeira mamma italiana) e da receita do meu jovem. Normalmente faço um panelão e congelo em doses mais pequenas. Esta receita também pode ser feita com tomates verdadeiros, mas dá uma grande trabalheira.

Ingredientes:
2 cebolas pequenas
4 dentes de alho
1 garrafa grande de concentrado de tomate
2 garrafas pequenas de concentrado de tomate e cebola (da Compal)
Queijo parmigianno ralado
Folhas de Manjericão ao gosto do freguês
1 c.sopa de açúcar
Sal, azeite, orégãos q.b.

Fazer um refogado com as cebolas e os alhos, até as primeiras ficarem transparentes. Adicionar as garrafas de concentrado de tomate e a colher de açúcar. Deixar em lume brando cerca de 30 minutos. De vez em quando mexer com uma colher. Adicionar o sal, as folhas de manjericão, oregãos e o queijo. Deixar mais 30 minutos em lume brando, mexendo de vez em quando.
A esta receita base podem adicionar tudo e mais alguma coisa, azeitonas pretas às rodelas, ervas aromáticas, courgettes às rodelas, pesto (do bom), etc.
Não se esqueçam de pôr a tampa, se não querem ficar com a cozinha pintalgada.

*sendo que a "mamma" sou eu.

a sério

É só a mim que me irrita aquela parola russa que se vai casar com o parolo da Madeira?

sansão

Todas as mulheres têm um sansão dentro delas. De uma maneira geral custa-nos um bocadinho ir ao cabeleireiro. Eu estou à um mês a mentalizar-me. É que a última vez não correu bem. Fui atendida por uma Liliana que dizia "prontos" a cada 5 min, com madeixas quase brancas, eye-liner azul e unhaca de gel à francesa. Quando vi a pinta dela devia ter-me vindo embora imediatamente, nada contra as suas opções estéticas, mas devia ter visto logo que dali não podia vir coisa boa.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

miúda em andamento

E como dizem as mães experientes acabou-se o sossego, a miúda já anda! Já se estava a prever que não ía demorar muito. Ela nunca gatinhou, passou da fase de sentar-se para o pôr-se de pé. Pode ser genético, uma vez que eu fui muito precoce, também pode ter a ver com o facto de ela nunca ter sido uma bébé muito gordinha, sempre teve muita mobilidade. Mas tenho para mim que estas coisas têm muito a ver com temperamento. Não sei se tem a ver com o facto de nunca ter andado à solta pela casa, sendo que, quem andava solto era o cão. Ou estava no parque ou na cama. Foi num instante em que se começou a pôr de pé e a andar agarrada às grades. Depois comecei a andar com ela pela mão, e ela já andava a ameaçar querer largar-me a mão. Ontem finalmente aventurou-se sozinha com o incentivo da Tia G que me dizia "ó mãe larga-a que ela não cai".
A tia G tem 3 miúdos todos com menos de 3 anos. É outro nível.
Ontem era ver a miúda com os priminhos, no quarto dos brinquedos, a andar de um lado para o outro, a agarrar-se aos outros, a tropeçar em peluches e bonecos playmobil, a tirar livros da estante, de roda de um fogão a brincar com uma frigideira.
Uma delícia.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

e,

a vontadinha que eu tenho de ir ao dentista amanhã de manhã?

políticos

Cheira-me que este, a ser culpado, tal como a Fátinha, não vai ter um dia sequer a ver o sol aos quadradinhos. Mas pode ser que esteja enganada.

帕特里夏

Ontem foi a segunda vez esta semana que comi noodles chineses. Depois de tratar da miúda e de a pôr na cama fico sem energia nenhuma para fazer o que quer que seja. Por sorte tinha sopa, aqueci àgua e comi os noodles. Vêm num pacotinho e é só pôr água quente e já está. É nutritivo? Não. Enche a barriga e é rápido? Sim.
Tenho que me começar a organizar um bocadinho melhor, para que os noodles sejam uma excepção e não a regra, porque saco vazio não fica em pé.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

mãe desnaturada

O sentimento de culpa é uma coisa que acompanha as mães, algumas pelo menos, as de primeira viagem quase de certeza, desde que os rebentos nascem até....toda a vida?
Se têm frio é porque não os agasalhámos bem, se têm diarreia foi alguma coisa que nós lhes demos, etc.
Pois a minha miúda acordava tantas vezes à noite porque tinha fome. Tão simples. E eu, preocupada com o frio, com as cólicas, com o desmame, não me lembrei desta coisa tão simples que é dar um biberon de leite.
Merda.