quinta-feira, 25 de abril de 2013

as voltas da vida

Estranhamente, anseio pela chegada dos meus sogros no final de Maio. Em princípio devem ficar um mês e meio, na casa por cima da nossa, e este ano, ao contrário do ano passado, só penso nas coisas positivas.
Vou acordar bem mais tarde todos os dias, porque o meu sogro leva o cão a dar o seu passeio matinal, e a minha sogra fica com a minha miúda. Não tenho de pegar no carro para a levar à minha mãe, e com isso gastar uma hora todas as manhãs, com os consequentes gastos e cansaços.
Vou poder ir jantar fora, ir ao cinema, ou ir à praia sozinha com o meu jovem.
Ir à praia e estar deitada na toalha, estão a ver?
Vou poder tirar um dia de folga para mim, quando quiser, se quiser.
E o mais importante de tudo, a minha filha tem direito a disfrutar da companhia dos avós, com quem só está duas vezes por ano, embora falem todos os dias no skype . E os avós têm o direito de a amarem e de lhe darem muitos miminhos, presencialmente.
 E se isso significa darem-lhe mais chocolates e gelados (porque o açucar dá "sostanza"), ou comprarem-lhe sapatos pirosos e vestirem-na ao gosto deles, assim seja.

8 comentários:

t disse...

:) boa atitude
***

Melissa disse...

Eu estou sempre em contagem regressiva para que papai volte de onde esteja (neste momento, Moçambique). Bendito Skype, sim, mas nada como estrago de avô em pessoa.

Melissa disse...

E sobre o último parágrafo: pá, que seja :D

O Gabriel desde novinho que passa muitas noites quer em casa da minha ex-madrasta (isso existe?), com o meu irmão ou com a mãe do Hugo. Não me lembro de ter dado uma única instrução, nunca. Façam o que acharem certo - elas já foram mães e o meu irmão é adulto e tem bom senso. Desde que os bonecos da fralda fiquem para a frente, está valendo.
Não sei, mas talvez a flexibilidade e boa onda do meu filho (sim, gabo-me à grande, modéstia para quê) venha um pouco disso. É criado de várias formas, por muita gente.
(Escrevi sobre isso há uns tempos: http://demeldemelao.blogspot.pt/2012/09/avos.html)

E pronto, fim de testamento!

Ana C. disse...

Cada vez dou mais valor ao ditado, traduzido livremente por mim: "É preciso uma aldeia para criar um filho".
É tão bom podermos delegar em quem ama os nossos putos, tão bom e sinto tanto a falta disso.
A tua qualidade de vida aumentará em 200%. APROVEITA

Tiago disse...

Triss nao te sintas culpada por esse anseio de liberdade. Nao deixaste de ser pessoa. E a tua filha e pessoa e os avos sao pessoas. Ne aproffita. O que e mesmo dificil e estar longe deles e eles fazerem matematica para contar os dias que faltam para o pai voltar e eu nao estar la para o sentir. Diverte te, e bom para todos. E o Ze que ja e pai????

anf disse...

Isso mesmo, pensar positivo,
beijinho Triss

gralha disse...

Isso é que é uma boa perspectiva :)

(pode ser que um dia chegue a esse nível de sabedoria)

triss disse...

t, obrigada:-)

Melissinha, é mesmo para isso que os avós existem, para estragarem os netos com muito mimo! E tens toda a razão, desde que os bonecos da fralda fiquem para a frente... :-)

Ana C., o ano passado andei estupidamente enredada em ansiedades e outros detalhes que talvez não deva dar tanta importancia. Este ano quero mesmo aproveitar!

Tiago, é nisso que penso, não tanto da parte deles mas da parte da minha filha que só cá tem 2 avós. Não terá uma infância como a minha, mas não será pior de certeza.
É verdade, estou muito contente pelo Zé:-)

anf, beijinhos!

gralha, cof, cof, não é bem sabedoria. Eu estou a tentar, ainda há coisas que me fazem saltar o pipo, tipo panela de pressão, mas tenho urgentemente de aprender a relativizar e a fazer ouvidos moucos (literalmente), tipo entra a 100 sai a 500.
:-)