quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

living on the edge

Hoje não fui trabalhar para tratar de uns assuntos, e como da parte da tarde estive em casa, por volta das 17h lá fui levar o cão à rua, exercitando as dicas do Cesar, que até têm funcionado. Adiante.
Na zona onde moro há uma parte onde o passeio está a ser refeito, e essa parte está devidamente protegida com um gradeamento alto. Ia eu a passar por ali com o cão quando vejo um casal de estrangeiros pedir ao senhor das obras para usar a casa de banho deles. Sim, daquelas portáteis. Sim, daquelas nojentas. Primeiro vai ela, e depois vai ele. E eu ali especada de boca aberta, tipo onde é que está a câmara, eu se fosse preciso fazia era pelas pernas abaixo.
(excepção feita ao optimus alive, onde não há mesmo hipótese, e tentamos ao máximo não tocar em nada, nem respirar). Há gente para tudo, é o que é.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

foi uma limpeza

O facebook já me andava a irritar. Vejo-o só no telemóvel, nas minhas pausas, por isso tenho pouco tempo para ver mensagens e posts que não me interessam. Assim sendo foi uma limpeza, passei de 131 amigos para 110, e não me fico por aqui.
Os critérios que utilizei para remover estes "amigos" foram:
- pessoas cujo perfil nem foto tem
- pessoas que nem sequer sabem o meu apelido
- pessoas com quem não falo há 30 mil anos
- pessoas que me bombardeiam com convites para eventos/jogos
- pessoas que até têm de postar o peido que dão
- pessoas que não são minhas amigas
E é isto.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

something's gotta give

Há algumas coisas na minha vida que não estão bem, e algo vai ter de mudar. São decisões difíceis com consequências grandes, mas tem de ser. Tenho de pensar bem no que posso fazer, em alternativas. Porque há coisas demasiado dolorosas, onde pagamos um preço alto demais, e o retorno claramente não compensa. Vamos ver.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

relvas

Mas não é daquela verda, fresquinha, boa para pôr o chulé no verão.
Estou mesmo a falar do outro. Era para dizer, para o shor ministro me desamparar a loja. Já não é a primeira vez que sua excelência está no meu bairro, a tomar café na esplanada onde vou com a minha filha todos os sábados e domingos. E dispenso vê-lo de calções de ciclista a dar gargalhadas com os amigalhaços com cara de corruptos. A sério, é demais.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

a vida de pi


Absolutamente maravilhoso. Há muito tempo que um filme não me transportava para outro lugar. Estive completamente absorvida enquanto vi o filme, e nem por uma vez me lembrei do sítio onde estava (na cama com um portátil no colo). Adorei tudo, as imagens lindíssimas, as cores, a música, os cenários, a história, tudo.
Haverá com certeza quem dirá que o filme peca por ser excessivamente digital. Pois a mim não me incomodou nada. Até porque convenhamos seria difícil pôr um adolescente a contracenar com um tigre de bengala num salva-vidas...  E não podendo acrescentar muito mais sem ser desmancha prazeres, digo só que achei tão bonito o final da história...

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

e ontem,

foi dia de consulta médica de check up. Estou um bocadito abaixo do peso. Enfim, digo só que não posso dar sangue if you know what I mean. Depois fui almoçar com a minha irmã, coisa que não fazia há cerca de 2 anos, o que foi excelente. Uma ida ao pingo para comprar iogurtes para a miúda, umas túlipas tão bonitas que não resisti a trazer, apesar do preço, e depois ida para casa fazer uma data de coisas desinteressantíssimas. Ponto alto da tarde, beber um chá verde com torradas a ver o E! Online. Depois chega a miúda e o pai. Miúda em êxtase com uma mochila da Miffy, dada pela amiga J. Pô-la por cima do robe e enquanto encolhia os ombros dizia que ía para a escola:-) Tão fofinha.

Com calma chego lá.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

eu não ia dizer nada,

mas li o post da Maria Bê, e pensei, eu podia ter escrito isto. Aliás, hoje até comecei a escrever um post sobre esse tema e pensei naaa, não vale a pena, e apaguei, vou continuar com os posts de cinema e outras merdas. Mas depois, ao ler este post parece que ganhei coragem e fôlego. Para dizer que tenho dias que não aguento, que não sei onde fui parar, não me reconheço mais, tenho saudades de mim. E de relaxar, e de não stressar, e de ir ao cinema, ler um livro ou passar uma tarde fora sem sentir a puta da culpa, ou sem sentir que estou a perder os poucos momentos que tenho livres com a minha filha. E que dizer dos meus amigos que nunca vejo, e de quem nunca me esqueço, e de quem tenho saudades do tamanho do mundo? E a minha família. E namorar? Nem digo nada.
E eu só quero que a minha filha seja feliz e se sinta segura e eu amo-a mais do que tudo, dava a vida por ela sem hesitar, mas pagava para dormir uma noite seguida, profundamente.
E sinto-me sozinha e desanimada, e a rotina tem o peso de um mamute (e eu que até acho a rotina securizante). E a merda do trabalho e o fantasma de ir trabalhar para o cu de judas. E o fantasma da depressão a acenar-me ali da esquina.  uf.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

hope springs

Este filme de comédia tem muito pouco, é mais sério do que parece ser, mas vale pelos actores.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

dica para jovens mães

Gostava de partilhar uma descoberta fantástica, que até agora está a funcionar lindamente.
Decerto conhecem o drama de dar um antibiótico líquido através de uma seringa, a uma criança que não o quer tomar (excluo desde já as crianças dóceis e tranquilas que abrem a boca perante a visão da colher com o medicamento).
Pois que com a minha filha, já tinha tentado a bem e neste momento estava na fase do "vai a mal". Até que eu, vá-se lá saber porquê, lhe passo a seringa para a mão e digo "toma tu, tens de empurrar aqui".
Pasmem-se que este nico de gente com 2 anos feitos agora, toma sozinha e a seguir diz-me "maijoutro?"

(tenho receio de publicar este post não vá isto acabar...)

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

238

Ontem ia-me dando uma coisinha má. Recebi a factura da electricidade e gás de Janeiro cujo simpático valor ascende ao montante do título deste post. Juro que fiquei de boca aberta a olhar para a factura. Os cento e tal euros de electricidade, embora seja um valor alto, compreendo (quer dizer, nem por isso, mas pronto). Dois aquecimentos a óleo, uma máquina de secar e um desumidificador de vez em quando, custam dinheiro. Agora o gás quase cem euros?
Liguei para a edp e tive uma conversa surreal. Resumindo, esta factura é uma rectificação, são acertos feitos pela empresa. Mas como, perguntei eu, se dou as leituras sempre no dia correcto? Ao dar a leitura supostamente não há necessidade de rectificar nada, porque os valores estão correctos. Certo, diz-me a senhora da edp, mas são rectificações. Discussão do tipo "pescadinha de rabo na boca", é pagar e calar.  Este mês vai ser uma merda.

Valha-me a minha doce filha, que de manhã me fez parar antes de entrarmos no carro, para ouvirmos os passarinhos que chilreavam tanto que até parece que anunciavam a primavera.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

django


Já gostei mais de Tarantino do que gosto hoje. Não vi o Inglourious Basterds, e detestei o Kill Bill. Adorei o Reservoir Dogs, Pulp Fiction e Jackie Brown.  Mas tudo tem o seu tempo e duvido que hoje em dia tivesse estômago para o Mr. White, Mr. Pink e Mr. Orange. Assim, fui com poucas expectativas e preparada para algum sangue. (fui como quem diz, que vi o filme em casa)
Houve muitas partes do filme que gostei, os diálogos são muito bons, a personagem do Bounty Hunter "King Shultz" rouba todo o protagonismo a Django (e muito bem), e a cena com o Don Johnson e o KKK é qualquer coisa. E foi pena não se ter descortinado um pouco mais sobre a relação entre o personagem do DiCaprio e Samuel L. Jackson, mas enfim. Entretanto a partir de certa altura o sentido de humor e os diálogos interessantes dão lugar ao sangue em modo de esguicho e malta a morrer a torto e a direito. Caem que nem tordos, já se sabe como é.
 E tive pena porque tinha tudo para ser um bom filme, assim foi só meio bom filme.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

alguém lhe perguntou alguma coisa?

Numa destas manhãs cinzentas, cheguei á rua da minha mãe, estacionei o carro tirei a minha filha da cadeirinha e lá fomos as duas, e o urso, para casa da avó. Passa a vizinha não sei quantas, que tem um neto de 3 anos, cumprimenta a minha filha e depois, ao vê-la de chucha diz "Chucha caca, pff, deita fora".
Obviamente eu expliquei á minha filha que a chucha não era caca nenhuma. E só não respondi o que me apetecia "caca é a senhora", porque enfim, a boa educação e mais não sei quê.
Ora bem, a ver se nos entendemos.
A minha filha usa chucha quando está birrenta (a chucha ajuda a acalmar), quando anda no carro, e para dormir. Até podia usar o dia todo, não é isso que está em questão. A questão são estes comentários estúpidos e a mania de mandar bitates. Pessoas, não se metam onde não são chamadas. O seu neto não usa chucha, fantástico tome lá uma medalha. A minha usa e gosta, quando for altura de a tirar, tiro-a sem problemas. Mas sou eu que decido.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

tão lindo♥

vão ver ali á Lia.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

e ontem,

depois de tudo o que aconteceu, saí mais cedo e fui ter com a minha mãe e a minha filha ao jardim. Cheguei e fiquei a olhar um bocadinho para ela, antes de aparecer. Tão linda, tão doce. Fiquei á espera que me visse, e de repente ela lá ao longe aponta o dedito e diz "É a mamma!" e vem a correr, mas depois pára e diz "Mamma, pisei cócó", e eu "Deixa estar filha, não faz mal, anda cá dar-me um abracinho!", "Mas mamma ,cócó nas botas!".  Fiz eu o resto do caminho e abracei-a e enchi-a de beijos até ela dar gritinhos de felicidade.
(e não era cócó, era terra)
E depois á ida para casa foi despedir-se das estátuas de animais que estão no jardim (como sempre, diz a minha mãe) "ciao sapo, ciao cão, ciao urso, ciao tatauga". A todos deu um beijinho, menos ao urso, que deu um abraço.