eu sabia que o conhecia de qualquer lado

(e ainda não vi o filme)

se há coisa que me faz revirar os olhos,

é quando ouço modelos ou atrizes lindas de morrer a dizer que sofriam imenso quando eram pequenas, porque eram feias, ninguém gostava delas e eram gozadas. Coitadas. Ontem ouvi a Charlize Theron numa red carpet qualquer a dizer "this takes a lot of work, i don't look like this everyday." Opá, a sério?

quer emagrecer? tenha um filho.

Pode parecer um contrasenso, mas não é. Apesar da mulheres engordarem todas (e ainda bem) quando estão grávidas, e depois enquanto amamentam continuam gordinhas, é mesmo assim que tem de ser. Haja energia.
O pior é depois. Carregar a cria para todo o lado, mais toda a parafernália de sacos do dia a dia, comer quando temos tempo, e não quando temos fome, umas preocupações à mistura e voilá. Cheguei aquele peso que tinha antes dos 30 anos, e não estou nada contente, devo dizer. A minha médica de família, na consulta da gripe na segunda feira, lá me perguntou se andava a tentar ser a mulher invisível. E eu disse-lhe que não sabia, porque não me pesava à meses. A balança foi implacável e o resultado foi abaixo dos 50kg. Não admira que me falhem as canetas de vez em quando.
Eu preciso é de dormir. E do verão também.

o fantasma do "lay off"

Anda a pairar por aqui. Provavelmente vou passar a part-time em Março. Já nem tenho nada a dizer sobre isto.

hugo

Fraquito. Este filme é um "wannabe". Tinha tudo para ser um filme de fantasia, aventura, ternura... e depois fica-se pelas promessas.

balanço

Já não apanhava uma gripe há mais de 5 anos, por isso quando ela chegou de mansinho na noite de terça feira passada, eu dei logo por ela. 6 dias depois só me resta um bocadinho de tosse e constipação para contar a história. A chatice foi ter faltado tanto tempo ao trabalho, e ter ficado absolutamente exausta. Já não me lembrava de me sentir assim com tão pouca energia, há muito tempo.
Para ajudar à festa, a minha filha ficou com febre no domingo, cortesia da vacina do sarampo, o que ainda veio complicar um bocadinho, com noites mal dormidas e colo 24h por dia...
I need a break.

3 dia,

em casa. A sério que eu ja nao tenho feitio para isto. Estar doente so é fixe quando temos 10 anos, uma mae para nos mimar, desenhos animados para ver, e quando nao é muito grave claro esta.

Aborreço-me tremendamente e so me apetece sair, mas nao posso. Ja nem falo do dinheiro que nao vou receber por estes 3 dias, nem das consequencias. A ver se curo isto para nao passar à minha miuda. Entretanto vem-se uns filmes.

(e desculpem-me mas aqui no mac do meu jove, nao ha acentos)

don't know what the fuss is all about

Aborrecido. Nao achei o Clooney extraordinario, nem o filme trouxe nada de novo.

38°

Devia ser geneticamente impossivel uma mae ficar doente. E a ginastica que faço para nao pegar muito na minha filha ao colo, ou para nao a encher de beijinhos?

♥

good news

Que bom ler boas notícias para variar um bocadinho.
Ao contrário do que me ensinaram dissimuladamente na faculdade - "if it bleeds, it leads", é bom ver que nem sempre é preciso haver sangue para haver notícia. Assim sim.

amor é:

fazer um bife à café para o namorado. desconfio que ele vai chorar de emoção.

dica para aquecer:

ir à hora do almoço ao minipreço acarretar com uns saquitos. can't wait.

the girl with the dragon tattoo

Finalmente lá consegui ir ver a adaptação do primeiro volume da trilogia do Stieg Larsson e devo dizer que gostei muito. O filme tem algumas cenas muito violentas, mas é um thriller muito bom, que nos conquista logo no ínicio (como é que se diz "intro credits" em português?). Até aqui nada de novo, pelo menos para quem leu o livro. E não se esperava outra coisa de um realizador como David Fincher (Se7en e Fight Club).
O filme é a Rooney Mara, sem dúvida nenhuma. O Daniel Craig passa quase a personagem secundária ao pé do desempenho desta actriz. Fa-bu-lo-sa, po-de-ro-sa. Como li numa crítica qualquer a Lisbeth é "tiny as a sparrow, fierce as an eagle". O final é ligeiramente diferente do livro, mas ok, eu até percebo que era mais prático. Pena faltar muito da vida da Lisbeth como hacker, o seu passado, e as histórias na revista Millennium, mas o filme não poderia ter 6 h...
Como é óbvio, o livro é muitíssimo melhor, mas isso já se sabe. No entanto recomendo o filme e fico à espera dos próximos dois.

pimba,

vão chover posts da whitney Houston.
(tenho pena, era muito nova, e não me parece que tenha sido muito feliz, mas pronto.)

the hand that rocks the cradle,

is the hand of someone who isn't getting enough sleep.

dica para malta trabalhadora, principalmente jovens mães com défice de sono

Não apoiar a cabeça na mão, e não fechar os olhos enquanto pensam "é só um bocadinho".

tarte de amêndoa

Recuso-me a deixar morrer a Nigella ou o Jamie que vive alegremente dentro de mim, e volta e meia lá vou eu fazer bolos, tartes ou experimentar receitas novas. Como é óbvio, aqui só se partilham os sucessos.

Massa:
2 ovos
100 g açúcar
2 c. sopa de leite
120g farinha
2 c. café de fermento
50g manteiga

Mistura-se tudo e deita-se numa forma de tarte. Vai ao forno cerca de 20 min.

Recheio:
150g amêndoas laminadas
150g açúcar
100g manteiga vegetal
7 c. sopa de leite
1 c. sobremesa de mel

Misturar todos os ingredientes, excepto o mel, numa panelinha e levar ao lume. Deixar ferver até fazer ponto brando (engrossa um bocado). Desligar o lume e juntar o mel. Deitar o preparado por cima da massa e levar ao forno até alourar (e não esturricar, que foi o que eu fiz. Mas mesmo assim ficou boa)

perder o norte

Por vezes é fácil perder o norte, esquecer o que é importante e prestar demasiada atenção ao que é acessório. Por vezes o cansaço e a irritação levam a melhor e isso não pode acontecer porque não gosto da pessoa em que me torno nesses momentos. É bom parar. Parar no meio da rua e sentir o vento na cara, parar num jardim e ficar a sentir o sol a aquecer-nos. Fechar os olhos e parar.
E depois pensar na gratidão. De tudo o que tenho.

primeiras palavras♥

mãe, pai, já tá, agu (ou gu=água).

os anos 50 ainda estão vivos e de boa saúdinha

Hoje ao almoço um colega estava todo contente porque tinha uns bifinhos de perú espectaculares para o almoço. Uma outra colega diz que têm bom aspecto, se foi ele que os fez. "Achas? Foi a minha mulher que os fez hoje de manhã."

O meu garfo parou de estupefacção a meio caminho da boca, não tanto por alguém se pôr a fazer bifes de perú às 7h da matina, mas pelo ar com que o rapaz deu a resposta. Seguiu-se uma conversa do tempo da outra senhora, em que ele todo contente explica que como ele ganha muito mais que a mulher não faz nada em casa. Como ela ganha menos, faz tudo.

A sério.

A desgraçada para além de ganhar uma miséria, e ter de cozinhar bifes de perú logo pela manhã, ainda é casada com uma ave rara destas.

a sério, isto tira-me do sério (ou então é sono)

Se eu leio mais um post do género "ai que bom este fim de semana, está frio lá fora, e eu a beber chá/comer chocolate e bolos, a ver filmes/séries, sentada no sofá, com uma mantinha nas pernas ai que regalo" eu juro que me passo.

(Voçês não liguem mas hoje a minha filha fez um walk down the memory lane, e acordou 5 vezes à noite, só para eu não me esquecer.)

Como diz a minha sogra" querias uma bicicleta? Pedala!"

há dias assim

daqui.

♥

introducing literature to your child isn't always easy

Desde pequenina que a minha filha adora livros. É mais ou menos como eu... Eu gosto de os ler, ela, de os comer. Adora comer papel, não há nada a fazer. Ando à meses a tentar introduzir a bedtime story, e ela o que quer é pôr o livro na boca e trepar por mim acima, ou sair do colo. Eu sou paciente, continuo a tentar, leio ou invento histórias enquanto ela anda de um lado para o outro entretida... há-de chegar o dia.

(isto de respeitar a individualidade dos filhos é muito bonito e tal, mas eu quero mesmo que ela leia muitos livros, porque não há coisa melhor que ler)

like a virgin

A Madonna foi ao Leno explicar porque se rebolou no chão na famosa e mui chocante performance nos MTV Awards nos anos 80. Ao que parece perdeu um sapato ao descer do bolo de casamento gigante e depois, coitada, tentou recuperá-lo o melhor que pode. E eu curiosa, toca de ir ao iutubi, e vi que afinal a malandra mente com todos os dentes que tem na boca.

cupcakes, queques, muffins, madalenas, brownies...

Já perdi a conta às receitas que experimentei, e até agora não houve uma única que me enchesse as medidas. Esta semana, tenho 16 queques de chocolate em casa, que até dão dó, não sei o que lhes fazer. Os pombos comem chocolate?

nunca pensei dizer isto,

mas ando aborrecida no trabalho e tenho de ir falar com o meu chefe e pedir-lhe para me dar mais tarefas. Não, não tenho febre, estou bem. É que tudo o que tenho a fazer, faço relativamente rápido, e todos os dias tenho várias horas mortas, que preencho... na net, claro. Em notícias, blogs e no facebook. E mesmo assim sobra-me tempo. E assim não dá. Espero que não se vire o feitiço contra o feiticeiro, que isto pode ser um pau de dois bicos.