E o que tinha para correr mal, correu. Esperámos horas pelo fuel que não chegou.
Resolvemos sair do avião, e esperar no aeroporto. Entretanto disseram-nos que o melhor era esperarmos num hotel ali ao pé, porque a coisa ía demorar.
Lá fomos para o hotel. Entretanto percebemos que íamos ali dormir. Niguém levava roupa. Fizémos esta viagem tantas vezes que íamos de trolley praticamente vazio. Eu levava um livro e a minha abaya, mais nada.
Lá fomos para o hotel. Entretanto percebemos que íamos ali dormir. Niguém levava roupa. Fizémos esta viagem tantas vezes que íamos de trolley praticamente vazio. Eu levava um livro e a minha abaya, mais nada.
No dia seguinte o comandante disse para não entrarmos em pânico (ok, pânico) mas o nosso avião estava sequestrado no aeroporto, devido a uns pagamentos em atraso da nossa companhia. Tínhamos de esperar que Lisboa resolvesse a coisa.
Foram 3 dias. 3 dias vestida com a mesma roupa (a interior lavava à noite e de manhã já estava seca). Eu e toda a tripulação. Estávamos proibidos de sair do hotel, por isso nem pensar em comprar roupa. Na Nigéria a maioria das tripulações são escoltadas com homens armados no percurso aeroporto-hotel, tal é o nível de perigo que ali se vive.
Enfim, lemos, jogámos cartas, vimos soap operas africanas, j+gamos ao macaquinho do chinés, eu sei lá.
E finalmente fomos libertados...
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