Esta notícia fez-me voltar atrás uns anitos, quando eu era aeromoça. Passei cerca de um mês na Arábia Saudita a transportar os peregrinos que regressavam do Haaj, de Jeddah para a Nigéria. Foi uma experiência e tanto, extremamente enriquecedora pela diversidade cultural e religiosa com que fui tendo contacto.
É de louvar esta iniciativa, num país onde as mulheres são tratadas abaixo de cão, e gostam. Lembro-me bem da curiosidade com que passeei por aquelas ruas, a observar tudo, a sorver aquele mundo tão diferente, a anos luz do nosso mundo. As mulheres, sempre de negro, todas tapadas, não podem trabalhar, conduzir, mas pelo menos agora vão poder votar.
Graças a Alá.
3 comentários:
Eu não conseguia ir a esses países. Faz-me imensa confusão essa forma de pensar e tratamento em relação às mulheres. Mesmo cá, de vez em quando, vejo algumas vestidas da cabeça aos pés quando vou às compras ao supermercado. Acho que fico um pouco especada a olhar, mas é involuntário. Não consigo entender aquilo, por isso fico a olhar feita parva...
A grande diferença entre cá e lá, é que lá é assumido.
EIMV, e os nervos que me dava os homens passarem-me à frente na fila do supermercado? E ficar caladinha...
Aflito, não concordo contigo. Apesar de vivermos numa sociedade machista, ou melhor, numa sociedade em que os homens tem mais direitos na prática do que as mulheres (como no mundo do trabalho), nas arábias a pequenez de espírito e a claustrofobia que sentes é brutal.
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